quarta-feira, 7 de setembro de 2011

O pensamento sistêmico nas organizações


O pensamento sistêmico pode ser comparado ao funcionamento de uma família, no qual é preciso que haja uma compreensão maior principalmente por parte do líder com relação ao que está havendo dentro e fora de "casa". Mais do que entender os problemas é preciso repassá-los em forma de solução, e conscientizar as pessoas para que essa solução seja posta em prática. Direcionando esse pensamento para dentro de uma organização é preciso entender que o foco nas relações humanas é essencial tanto para o bom funcionamento da empresa, quanto para a comunidade, pois mais do que meros líderes e funcionários existe hoje em empresas que estão sujeitas às mudanças, colaboradores. 

Esses colaboradores não estão mais enquadrados em hierarquias onde visa o cumprimento de ordens e sim na relação de acordos mútuos.  
Esse pensamento veio para que as pessoas pudessem analisar cada parte compondo um todo, onde essas partes estão interligadas e precisam umas das outras para se completarem. Assim como o ser humano precisa da natureza para sua sobrevivência ele precisa bem mais do que somente usá-la, entender que para que ela continue a lhe oferecer todas as vantagens é preciso que ele lhe devolva o respeito e o tempo necessário para começar um novo processo. 
Como tudo existe certa dificuldade para se implementar a que encontramos no pensamento sistêmico foi o alto índice de rotatividade nas empresas. Algumas empresas não entendem a importância do pensamento sistêmico hoje em dia e deixam que isso torne-se um círculo vicioso. Não havendo rotatividade a organização consegue manter um bom relacionamento e uma maior valorização com seus clientes, fornecedores, colaboradores, acionistas e etc. Com esse modelo de gestão há grandes possibilidades de desenvolvimento. 

"O Pensamento Sistêmico é fundamental ...

para se pensar o estar no mundo e o convívio social como uma responsabilidade compartilhada;
para se pensar as relações ecológicas e a construção de propostas de desenvolvimento sustentável;
para se pensar em viabilizar a descentralização das políticas públicas; ·para se desenvolver a participação das comunidades;
para trabalhar com mediação na solução de conflitos (nas empresas, nas relações internacionais, nas famílias, nas instâncias judiciais);
para se pensar a educação como um processo co-construtivo;
para trabalhar com os recursos das redes sociais; ·para encontrar soluções alternativas em processos decisórios;
para se pensar a flutuação da liderança nas organizações;
para se pensar os processos de competição e cooperação no mundo globalizado;
para se pensar o efeito das relações (do profissional com o cliente)
para se repensar as doenças e propor alternativas de abordagem;
para trabalhar com famílias." 

Fontes:
http://amigonerd.net/trabalho/8380-o-pensamento-sistemico-nas-organizacoes
http://www.rhportal.com.br/artigos/wmview.php?idc_cad=nj5n5tl9i
http://www.fnq.org.br/site/688/default.aspx
http://www.administradores.com.br/informe-se/informativo/gestao-pessoas-sao-a-base-do-pensamento-sistemico/15002
Figura: http://www.toptalent.com.br/wordpress/wp-content/uploads/equilibro_tecnico_negocios.jpg

2 comentários:

  1. Achei muito interessante essa comparação do pensamento sistêmico com a dinâmica familiar, concordo plenamente. Pois nos dois casos é necessário entender o que se passa internamente e externamente.

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  2. O pensamento sistêmico não é importante apenas para empresas, mas sim para todas as áreas das nossas vidas. Temos que entender,que para entendermos o todos,precisamos entender o individual,e vice-versa.

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