O participante mais contundente foi o economista Cláudio Frischtak, que divulgou os números da pesquisa feita por ele sobre pesquisa e desenvolvimento (P&D) verde. Seus dados mostram que a parcela dos investimentos verdes em pesquisa e desenvolvimento no Brasil representa apenas 2,64% do total de gastos em P&D verde. Isso representa R$ 1,2 bilhão sobre o total de de RS 47,8 bilhões. Trata-se, segundo ele, de um esforço muito tímido para o país que vai presidir a Conferência Rio+20, ano que vem, cujo um dos temas principais é exatamente a economia verde.
O economista usou a expressão tiro no pé para se referir ao que pode acontecer se o país não entender que os recursos naturais são nossos principais ativos. “Sem isso, não vamos conseguir transitar de forma sustentável”, disse Frischtak.
Mas, no debate, houve também quem se mostrasse otimista. A mesa foi aberta pelo embaixador André Corrêa do Lago e pela deputada estadual Aspásia Camargo (PV-RJ), essa última membro da Comissão Nacional da Conferência Rio+20.
Segundo Corrêa do Lago, que é negociador-chefe do Ministério das Relações Exteriores para a conferência do ano que vem, o Brasil têm que incorporar o desenvolvimento sustentável em todas as suas esferas:
- Precisamos da aceitação pela área econômica da importância do desenvolvimento sustentável. Os ministros da Fazenda, do Meio Ambiente e de Minas e energia devem defender a importância desse conceito tanto quanto o Ministério do Meio Ambiente, afirmou.
Ainda segundo o embaixador, o Ministério da Ciência e Tecnologia está empenhado em assegurar que o Brasil tenha avanços nessa área. “Providências estão sendo tomadas e certamente terão um impacto positivo sobre a imagem do Brasil, mostrando como o País está empenhado nessa nova economia”, afirmou Corrêa Lago na palestra de abertura do evento.
19 de Setembro de 2011
Fonte: http://www.oeco.com.br/salada-verde/25303-brasil-investe-pouco-em-tecnologia-verde
Figura: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWNECli7W7g4b55K3rE47anQnqAc0Jo-KHeWvVf8GyM8xHOL0QdPgawXZGu5R7I7yLyJHht7nvLm5gpN9XJuPbXvrH0Bq1IyKLBz8YZTPEHxaMVcvux4x2yTd29deq7aawx6q1qPVZpGk/s1600/grupo_boticario_logo_detail.jpg
Não precisa ser muito antenado em notícias para saber que o mundo anda mal das pernas e não é só a tão falada crise econômica que deve ser preocupante, mas também a crise ambiental que se deflagra a cada novo amanhecer.
ResponderExcluirEfeito estufa, aquecimento global, buracos na camada de ozônio, emissão desenfreada de gases poluentes... ufa! É uma lista considerável e que poderia ser acrescida de diversos outros itens
O mundo necessita de tecnologia sustentáveis que façam com que esses impactos diminuam. VITOR DE OLIVEIRA FREITS 1011532
Acho que umas das causas em que o Brasil não investe em tecnologia verde é o alto custo em P&D, e são investimentos incertos, um risco que os empresários não gostariam de correr e nem de demandar tal quantia. Se houvesse parcerias com universidades,centros de pesquisas e organizações o custo diminuiria e as tecnologias se desenvolveriam cada vez mais.
ResponderExcluirIndiscutivelmente é de grande importância e vantagem o pais investir macissamente em pesquisa, principalmente no meio ambiente, nos recursos naturais e sobretudo no desenvolvimento sustentável, precisamos mostrar ao mundo que estamos interessados nessa nova economia que ora se apresenta. Só temos a ganhar.
ResponderExcluirComo disse o economista no texto em questão, o Brasil da sim um "tiro no pé" quando não busca implementar, exigir ou apoiar mais veementemente as práticas sustentáveis! Os recursos estão se esgotando, é fato...
ResponderExcluirRaphaela Aquino
O Brasil precisa investir mais em uma política mais sustentável. Nosso país é muito rico em fauna e flora, e se nós que somos os principais interessados em preservá-los, não dermos o exemplo, o que podemos esperar do resto do mundo?
ResponderExcluirComo poderemos sediar uma conferencia sobre sustentabilidade, com uma taxa tão baixa de P&D verde? É evidente que, o Brasil necessita aumentar suas pesquisas para desenvolver processos sustentáveis, e o governo deveria ser um grande incentivador.
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