sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Compêndio para a sustentabilidade

O compêndio para a sustentabilidade é um guia que tem por objetivo ampliar a adoção de práticas de RSE (Responsabilidade Social Empresarial) nos sistemas de gestão de pequenas, médias e grandes empresas, não só no âmbito nacional como no exterior.
Até hoje, não existia essa forte preocupação socioambiental, mas é um tema que sempre existiu, veio se fortalecendo e hoje está cada vez mais consolidado na mente e nas ações das pessoas. É preciso que cada um faça a sua parte, esse é um problema de todos.
Através da criação de campanhas, movimentos, certificados socioambientais, entre outros, as organizações que até então se preocupavam somente com os aspectos econômicos, mudaram essa mentalidade e passaram a perceber a importância deste tema tão discutido e implantaram práticas e modelos sustentáveis em suas gestões, fazendo com que dentre os três pilares clássicos do desenvolvimento sustentável (econômico, social e ambiental) o primeiro tenha sofrido um grande avanço.
Este guia tem como proposta a utilização de ferramentas de responsabilidade social oferecendo alternativas às empresas e visando garantir a evolução sustentável.
Movimento de RSE na Europa
A comissão européia anunciou ao conselho e ao comitê econômico e social europeu apoio a uma aliança européia para a RSE, através de um documento com o título implementação da parceria para o crescimento e o emprego: tornar a Europa um pólo de excelência em termos de responsabilidade social nas empresas.
O documento é uma manifestação de incentivo e estímulo para adoção da RSE por empresas européias e mobilização de recursos, de stakeholders, em prol do desenvolvimento sustentável, do crescimento econômico e da criação de empregos. A prática de RSE tem por objetivos: o desenvolvimento de competências, a utilização mais racional dos recursos naturais, melhores desempenhos em matéria de inovação, redução da pobreza e maior respeito aos direitos humanos. Um exemplo de aspecto mais importante para o incentivo a RSE é a sensibilização e troca de boas práticas.
Já houve outras iniciativas políticas em nível europeu. Apresentando estratégias para apoiar os seguintes aspectos: reforçar o intercâmbio de experiências e de boas práticas sobre o RSE entre empresas; promover o desenvolvimento das capacidades de gestão do RSE; facilitar a convergência e a transparência das praticas e instrumentos de RSE, sendo esses alguns exemplos.

As redes sociais contribuem colaborando e participando em empresas, organizações e sociedades de estruturas flexíveis e mantendo um relacionamento horizontal e estável. Os pioneiros nessas redes corporativas foram os norte-americanos e os europeus com o objetivo de estimular o mundo empresarial e possuir e promover responsabilidades sócias. Uma das primeiras empresas que possuíram redes empresariais a nível nacional foi a Business for Social Responsibility (BSR), criada em 1992 nos Estados Unidos. Esse movimento demorou mais um tempo para chegar a America Latina e quando chegou passou muito tempo para se expandir. A primeira foi criada em 1994 que foi a organização Peru 2021, mas pouco impacto causo. Nos anos seguintes com cada vez mais as empresas pelo mundo a fora implantando esse tipo de sistemas em suas organizações foram criadas as primeiras na America Latina que se destacou, como:
- O Instituto Ethos, no Brasil em 1998.
- Ação Empresarial do Chile, em 1999.
- Fundemas, em El Salvador, e Deres, no Uruguai, em 2000.
- Instituto Argentino de Responsabilidade Social Empresarial
(Iarse), em 2003.
Uma polemica gira em torno da criação dessas redes pois a responsabilidade social estabelecidas por elas  e os melhores caminhos para que a empresa possa atingi-la refletem nas ações de cada organização. Entre elas estão os seguintes aspectos:
Redes empresariais
• têm o hábito de destacar a natureza “voluntária” da RSE;
• pontua a RSE como estratégia empresarial para ter mais lucro e perenidade;
• enfatizam as boas práticas e atribuem prêmios;
• têm uma presença forte nos meios de comunicação
Redes da sociedade civil
• defendem a criação de um marco legal para a RSE;
• revelam também as práticas negativas;
• responsabilizam as empresas pelo impacto de suas cadeias de produção;
• cobram a relação que a RSE deve ter com a atividade básica da empresa;
•têm dificuldade nos contatos com os meios de comunicação convencionais (televisão, rádio,jornais, revistas etc.).

O IDH - ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO – é uma medida comparativa usada para classificar os países pelo seu grau de desenvolvimento humano e permite avaliar a sustentabilidade social e econômica. Já a PEGADA ECOLÓGICA mede a superfície necessária para produzir os recursos consumidos pela população, bem como, para absorver os desperdícios que produz. Ela nos mostra até que ponto a nossa forma de viver esta de acordo com a capacidade do planeta de oferecer, renovar seus recursos naturais e absorver os resíduos que geramos por muitos e muitos anos e ainda permite avaliar a sustentabilidade ambiental. Com isso, podemos dizer que para se obter uma economia desenvolvida, alcançar o desenvolvimento sustentável e, conseqüentemente, garantir um meio ambiente protegido é necessário alcançar alto nível de IDH e baixo nível de pegada ecológica, ou seja, que se mantenha acima de 0,8 no IDH e com nível de durabilidade ecológica abaixo de 2.  Vários países estão com a economia desenvolvida, porém com o ambiente degradado, como USA, Austrália, Canadá, Europa do Norte e Oeste; Outros com a economia subdesenvolvida, mas com o ambiente protegido como os países da Ásia e da África; Apenas os países emergentes da Ásia e da America do Sul que estão mais próximos de alcançarem o desenvolvimento sustentável, o restante estão em busca.

Ninguém ouve os alertas?

Sempre houve alertas para demonstrar a situação atual de nosso planeta, no entanto as pessoas nunca estiveram interessadas e sempre quiseram “empurrar com a barriga” tudo o que estava sendo alertado, para que não tivéssemos que chegar a nossa atual situação, mas não significa dizer que estamos no estágio final e não nos resta mais esperanças de salvar o meio ambiente, pelo contrário, agora que as pessoas resolveram ouvir os alertas e cada vez mais esse número aumenta, que trata-se da consciência coletiva, ainda nos restam meios de preservar nosso meio natural. Abaixo alguns dos mais significativos alertas, com seus respectivos autores e datas:

1936 - Winston Churchill -“A era das procrastinações das meias-medidas, dos expedientes desconcertantes e suavizadores dos atrasos está chegando ao fim. No seu lugar vamos entrar num período de conseqüências”.
2002 - Rio + 10. Chirac. -“...é um apartheid mundial; nossos filhos e netos nos cobrarão: vocês sabiam e não fizeram nada. Não podemos dizer que não sabíamos! Fiquemos atentos para que o século XXI não se torne, para as gerações futuras, o século do crime da humanidade contra a vida”.

2003 - Serge Latouche - “Enfim, é preciso a fé inabalável dos economistas ortodoxos para pensar que a ciência do futuro resolverá todos os problemas, e que é concebível a substituição ilimitada da natureza pelo artifício”.
2007 - Ricardo Young -“Estamos diante de uma mudança do padrão civilizatório, e isso não é fácil. Mas creio que significa um enorme desafio e também uma grande oportunidade”.
2007 - Fernando Almeida -“Devemos aceitar que a falência dos ecossistemas planetários é mais que a falência dos negócios; é a falência da vida”.


Figura 1: http://sisinfosustentavel.com.br/img/artigos/artigo-2/imagem-7.jpeg
Figura 2: http://mundoverde.com.br/blog/wp-content/uploads/2011/05/mundo_nossa_casa.jpg

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

SUSTENTABILIDADE PÕE MESA

Novidades em artigos para casa e decoração foram atrações da House & Gift Hair, que trouxe uma variedade de produtos sustentáveis.

Mesmo que ainda tímidos, vestígios da sustentabilidade ultrapassam as sacolas retornáveis de supermercados e surgem em móveis, objetos de decoração e até na cozinha dos lares contemporâneos. Durante a 43ª House & Gift Fair, vários expositores reservaram lugar nos estandes para apresentar novas ideias sobre a preservação do meio ambiente.

O ecologicamente correto aparece na produção de grandes e pequenas empresas. Está, por exemplo, na reutilização da madeira, no processo de fabricação, que dispensa o uso de água, ou na mistura de materiais recicláveis.

Recuperado de portas, janelas e assoalhos de casarões e galpões antigos a serem demolidos, ele é utilizado de diversas maneiras. Nas mãos de talentosos marceneiros espalhados pelo Brasil, é possível recriar peças decorativas de alto luxo, com material até então considerado sem utilidade.

TENDÊNCIAS:

A linha de panelas eco-friendly da Ecopan, por exemplo, é livre de politetrafluoretileno (PTFE) e ácido perfluoro-octanoico (PFOA). Os utensílios são feitos de aço inoxidável e alumínio. Devido ao revestimento, nenhum carbono é liberado durante a produção das peças.

Na sala, a sustentabilidade aparece em móveis que utilizam a madeira de demolição como matéria-prima. Uma empresa que investe nesse tipo de reciclagem é a gaúcha Insight.

Dentre as principais apostas que prometem invadir a casa dos brasileiros estão o sustentável, o retrô e o "color block", que sai das passarelas de moda para sala e cozinha.

ADRIANA RODRIGUES ESPECIAL PARA O EVA.
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Panela da Ecopan é de aço inoxidável e alumínio.
Foto: Divulgação, jornal Diario do Nordeste.

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Mesa com tampo produzido a partir de elementos do mar, assinado pela eko.art. Foto: Jornal Diario do Nordeste.


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Gaveteiro da Insight tem proposta susentável, assim como a tigela com talheres de Bambu da Casambiente.
Foto: Divulgação, jornal Diario do Nordeste.

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A cadeira da Tafona traz em sua constituição madeira reaproveitada de outros móveis.
 Foto: Adriana Rodrigues, jornal Diario do Nordeste.

FONTE: Jornal Diario do Nordeste/Caderno EVA: Sustentabilidade põe mesa, pág.2. Publicado em Domingo, 25 de Setembro de 2011.
Figura 1: http://diariodonordeste.globo.com/imagem.asp?Imagem=541992
Figura 2: http://diariodonordeste.globo.com/imagem.asp?Imagem=542016
Figura 3: http://diariodonordeste.globo.com/imagem.asp?Imagem=541970
Figura 4: http://diariodonordeste.globo.com/imagem.asp?Imagem=541977 

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Conheça cinco alternativas ecológicas para substituir o couro

O couro é a pele de um animal tratada quimicamente. Apesar de ser  um material forte e resistente há questões polêmicas envolvidas no uso indiscriminado do couro como a matança de animais e a poluição causada pelos resíduos químicos usados para tratar o couro, já que muitas vezes eles são nocívos ao meio ambiente.
Foram, então, selecionados cinco materiais ecologicamente corretos que podem substituir o couro:

1. Casca de árvore



É possível usar casca de árvore para fazer tecido. As lascas da madeira das árvores da família Moraceae podem ser tratadas e usadas como tecido. Essa material permite diferentes usos, como cintos e até roupas, já que o tecido é grosso, porém macio.

2. Cortiça



O tecido de cortiça vem da madeira do carvalho. Além de ser uma alternativa segura para o meio ambiente, esse tecido pode ser uma alternativa ao couro já que pode ser facilmente limpo, é macio ao toque, é a prova d´água e repele poeira.

3. Algodão acetinado



O algodão polido de alta qualidade tem longa duração e se assemelha à seda. É geralmente usado para colchas, almofadas e lençóis e também pode ser usado em roupas e adornos.

4. Papel



Existem vários produtos que são feitos a partir desse material, como sacolas e cestos, e por ser oriundo das árvores, é uma boa alternativa ecológica.

5. PET



O polietileno tereftalato, conhecido pela sigla PET, é uma resina de polímero termoplástico da família do poliéster e é usado em fibras artificiais. Como é um produto que pode ser reciclado mais de uma vez é, sem dúvida, uma opção mais ecológica do que o couro. O poliéster é usado em vários produtos como roupa de cama, almofadas, tapetes, entre outros. 





Referência:
Figura 3:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi80rtwShJHFnCMac6DWmdNYF247CQ2-ixaCTgeMV3wEJIcO1e2h-o4Ktve2CDVxJ5L67pKy-v7BQzNbDj6JerRKBwmPVBQ44AossAhFqktYoCsfYFSTlgUf3GSBz866RtA84ATD8lvQrWx/s1600/0%252C%252C56676102%252C00.jpg

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Brasil investe pouco em tecnologia verde

Transição para a economia verde e o papel do Brasil na Conferência Rio+20, que será realizada em 2012, foi o tema do encerramento do Fórum Nacional, promovido pelo Instituto Nacional de Altos Estudos (Inae), que aconteceu sexta-feira na sede do BNDES, no Rio de Janeiro. O Fórum é organizado pelo ex-ministro João Paulo dos Reis Velloso.

O participante mais contundente foi o economista Cláudio Frischtak, que divulgou os números da pesquisa feita por ele sobre pesquisa e desenvolvimento (P&D) verde. Seus dados mostram que a parcela dos investimentos verdes em pesquisa e desenvolvimento no Brasil representa apenas 2,64% do total de gastos em P&D verde. Isso representa R$ 1,2 bilhão sobre o total de de RS 47,8 bilhões. Trata-se, segundo ele, de um esforço muito tímido para o país que vai presidir a Conferência Rio+20, ano que vem, cujo um dos temas principais é exatamente a economia verde.

O economista usou a expressão tiro no pé para se referir ao que pode acontecer se o país não entender que os recursos naturais são nossos principais ativos. “Sem isso, não vamos conseguir transitar de forma sustentável”, disse Frischtak.

Mas, no debate, houve também quem se mostrasse otimista. A mesa foi aberta pelo embaixador André Corrêa do Lago e pela deputada estadual Aspásia Camargo (PV-RJ), essa última membro da Comissão Nacional da Conferência Rio+20.

Segundo Corrêa do Lago, que é negociador-chefe do Ministério das Relações Exteriores para a conferência do ano que vem, o Brasil têm que incorporar o desenvolvimento sustentável em todas as suas esferas:

- Precisamos da aceitação pela área econômica da importância do desenvolvimento sustentável. Os ministros da Fazenda, do Meio Ambiente e de Minas e energia devem defender a importância desse conceito tanto quanto o Ministério do Meio Ambiente, afirmou.

Ainda segundo o embaixador, o Ministério da Ciência e Tecnologia está empenhado em assegurar que o Brasil tenha avanços nessa área. “Providências estão sendo tomadas e certamente terão um impacto positivo sobre a imagem do Brasil, mostrando como o País está empenhado nessa nova economia”, afirmou Corrêa Lago na palestra de abertura do evento.

Daniele Bragança
19 de Setembro de 2011  

Fonte: http://www.oeco.com.br/salada-verde/25303-brasil-investe-pouco-em-tecnologia-verde 
Figura: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWNECli7W7g4b55K3rE47anQnqAc0Jo-KHeWvVf8GyM8xHOL0QdPgawXZGu5R7I7yLyJHht7nvLm5gpN9XJuPbXvrH0Bq1IyKLBz8YZTPEHxaMVcvux4x2yTd29deq7aawx6q1qPVZpGk/s1600/grupo_boticario_logo_detail.jpg

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

PRATICANDO SUSTENTABILIDADE NO MERCADO



A sustentabilidade é um dos pilares principais da Kimberly-Clark. Em defesa da causa "Por um Brasil mais Verde", Neve tem muito a conquistar pelo planeta. Como líder do mercado de papel higiênico, a marca Neve tem como principais objetivos reduzir cada vez mais o impacto ambiental de toda sua cadeia produtiva e oferecer alternativas de produtos ecologicamente responsáveis aos consumidores. Em consequência, Neve pretende estimular todo o mercado de papel higiênico a adotar a sustentabilidade como plataforma principal e, além disso, estimular os consumidores a adotarem práticas mais sustentáveis no seu dia-a-dia, sem a necessidade de abrir mão da qualidade de seus produtos essenciais.
Somente assim, com consciência e práticas sustentáveis, podemos efetivamente caminhar rumo a um Brasil mais verde.

 A parceria entre a Kimberly-Clark e a TNC(The Nature Conservancy) baseia-se na avaliação da Pegada Hídrica operacional de uma das plantas da empresa e propõe uma política coorporativa de água, incluindo um conjunto de ações para evitar, reduzir e compensar o uso de água na cadeia. Além disso, a Kimberly-Clark assumiu um compromisso até 2014 de apoiar iniciativas de replantio de mata ciliar em regiões de Floresta de Mata Atlântica. Dessa forma, a Kimberly-Clark investirá nesse projeto que gerará múltiplos benefícios.

AÇÕES SUSTENTÁVEIS:

2008: Lançamento do Neve Natural

- 100% fibras recicladas
- Tubele reciclado e reciclável
- Formato Compacto





2010: Desenvolvido o primeiro caminhão movido a GLP (gás natural) em parceria com o Walmart
 2011: Desenvolvido o primeiro caminhão movido a Etanol em parceiria com o Grupo Pão de Açúcar
 2010 e 2011: Melhorias de processos foram implementadas em todo o ciclo de vida do produto
- Redução das distâncias percorridas pelas fibras recicladas até a fábrica
- Reaproveitamento energético do lado gerado na produção do papel
- Reutilização dos resíduos plásticos gerados durante a fabricação
- Recirculação da água utilizada na manufatura do papel

Fonte: www.papelneve.com.br/mais-verde (22/09 às 21:15)

Figura 1: http://www.papelneve.com.br/img/bg-brasil-mais-verde.png
Figura 2: http://www.papelneve.com.br/imagecache/194x137_04.jpg



sábado, 17 de setembro de 2011

Curiosidades

Sabia que é preciso cortar uma árvore de 15 a 20 anos de idade para produzir apenas 700 sacos de papel?
                                                                    
Sabia que uma tonelada de papel reciclado poupa cerca de 22 árvores, economiza 71% de energia elétrica e polui o ar 74% menos do que se fosse produzido de novo? 
                                                                    
Sabia que para fabricar 1 tonelada de papel novo é preciso 10 a 20 árvores, 10 000 litros de água e 5 Mw/hora de energia, enquanto para 1 tonelada de papel reciclado apenas é preciso 1,2 toneladas de papel velho, 2000 litros de água e 2,5 Mw/hora de energia?
                                                             
Sabia que, para se decompor na natureza, o vidro leva milhares de anos? Sendo 100% reaproveitado, e parte pode ser reciclável, o vidro não produz resíduos na hora da reciclagem e economiza 30% de energia elétrica. O vidro nunca acaba, pode ser reciclado indefinidamente. 
                                                                
Sabia que, por cada tonelada de vidro reciclado, poupa-se em média, mais de uma tonelada de recursos (603 Kg de areia, 196 Kg de carbonato de sódio, 196 Kg de calcário e 68 Kg de feldspato)? Além disso, por cada tonelada de vidro novo produzido, são gerados 12,6 Kg de poluição atmosférica, pelo que, o vidro reciclado reduz em 15 a 20% essa poluição.
                                                                   
Sabia que a natureza leva 2 a 6 semanas a decompor um jornal, 1 a 4 semanas as embalagens de papel, 3 meses as cascas de frutas, 3 meses os guardanapos de papel, 2 anos as bitucas de cigarros, 2 anos os fósforos, 5 anos as pastilhas elásticas, 30 a 40 anos o nylon, 200 a 450 anos os sacos e copos de plástico, 100 a 500 anos as pilhas, 100 a 500 anos as latas de alumínio e um milhão de anos o vidro?
                                                                     
Sabia que, em cada ano, um automóvel produz, em média, quase quatro vezes o seu peso em dióxido de carbono?
                                                                  
Então, por que o Brasil passou a importar gasolina dos EUA e papéis europeus, e nosso governo deixou de incentivar a produção de álcool?


Elise de Queiroz Moreno



                                                            



Fontes:
http://www.guarulhosnoticias.com.br/portal/index.asp?InCdSecao=3&InCdBlog=5&InCdMateria=251
Figura 1: http://nobrearteembalagens.com.br/product_images/o/585/1267268764_2600848_1-Fotos-de--Sacolas-e-caixas-de-papel__01583_zoom.jpg
Figura 2: http://www.ambienteduran.eng.br/system/files/publicador/IMAGENS/simbolos/papel_reciclavel.JPG
Figura 3: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwXzIOkNKynbtBuU9KtyyqSpw6O06FKOelJGUbkghc4xqt21gIJClpxyxY29zOjFegvqQ97EE1ywtygQeZXMGP7O94mcIdYS3gt8lbATcr15JzjSJzAgCnW_qbND8U42KyWOi468Pxqe4/s320/papel_reciclado.jpg
Figura 4: http://blog.institutoideias.com.br/wp-content/uploads/2011/02/reciclagem_vidro5.jpg
Figura 5: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjp1Hfpc8cNcQKplH48pMcwuQ-lZvoW7L2ZwZh6u2xRLaro1WPaudNQEOCiMeKTePhrV4BaDkw69UZgzNxNSKmybw5nw1R5I4PPmW-b_gcKf1tYrwFmZvozQUADpHe0Jet_DD4tpkvV8QLX/s320/Image27.png
Figura 6: http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/meio-ambiente-reciclagem/imagens/reciclar3.jpg
Figura 7: http://360graus.terra.com.br/ecologia/images/w_h/w_h_20080827145714.jpg
Figura 8: http://www.portalmidia.net/wp-content/uploads/canavial02.jpg



quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Metodologia de Checkland aplicada à implementação da produção mais limpa em serviços

A importância dada à gestão ambiental tem crescido nos últimos anos no campo empresarial, incumbidos pela realidade que assombra a humanidade: o aquecimento global e suas conseqüências climáticas. A conscientização de empresas manufatureiras e prestadoras de serviços é indispensável para a redução da degradação e exploração dos recursos naturais. Algum tempo atrás se pensava apenas na quantidade de resíduos gerados de procedência dos processos produtivos das empresas manufatureiras, considerando a produção, propriamente dita, o consumo e o descarte dos produtos pelos clientes, deixando de lado o impacto dos resíduos gerados pelas empresas prestadoras de serviços por fornecerem na sua maioria um bem intangível. A preocupação com os resíduos do setor de serviços acompanha a apreensão das prefeituras com os custos pelo gerenciamento do lixo domiciliar.

As empresas que optam pela implantação da gestão ambiental buscam diminuir a geração de resíduos, promover coleta seletiva viabilizando a reciclagem ou reuso dos resíduos que não puderem ser evitados, meios para reduzir o consumo de energia elétrica e água, controlar a emissão de gases tóxicos caso haja
a geração deles, tratamento de esgotos visando proteger os efluentes líquidos, entre outras medidas.

Uma estratégia tecnológica para conseguir reduzir a geração de resíduos é a Produção mais Limpa (P + L), pois atua na origem do resíduo de forma a minimizá-lo, procurando alternativas que evitem a sua geração em cada etapa do processo produtivo. Esta tese tem como principal contribuição caracterizar o desenvolvimento e a aplicação da Produção Mais Limpa na prestação de serviço, a partir da utilização da Metodologia de Checkland para estruturação de problemas. Essa metodologia tem como principal objetivo a comparação entre os sistemas real (como a empresa se encontra hoje) e conceitual (como a empresa iria funcionar se adotasse a Produção Mais Limpa) no sentido de traçar cenários de mudanças e auxiliar os gestores na tomada de decisão de adotar ou não adotar este programa.

A gestão ambiental em empresas prestadoras de serviços tem na implantação de um programa de produção mais limpa o método para atingi-la. Para aplicação da P+L são necessárias à conscientização e a educação ambiental de todos os funcionários da empresa, desde os operários até os gerentes da organização devem estar dispostos a trabalhar de forma que o sistema funcione, na prática, nos diversos departamentos dentro da empresa.

Etapas para implementar a P+L:
É a aplicação de técnica ou conjunto de técnicas em uma área contaminada, visando a remoção ou contenção dos contaminantes presentes, de modo a possibilitar a sua reutilização, com limites
aceitáveis de riscos ao meio ambiente e à saúde humana.



 Diante do crescimento do número de empresas prestadoras de serviço, o uso de ferramentas que minimizem os impactos ambientais proporcionados por este segmento se faz cada dia mais necessário.
A implementação de ferramentas de gestão em empresas prestadoras de serviço deve ser dada de forma diferenciada devido às características inerentes ao setor. Conhecendo as principais características dos serviços, pode-se compreender e determinar as singularidades do seu gerenciamento.

Como programa de gestão ambiental, a Produção Mais Limpa tem uma visão sistêmica, incorporando a idéia de redução da geração de resíduos ao processo produtivo em prol do uso racional dos recursos naturais.

A P + L poderá auxiliar as empresas do setor terciário na obtenção de oportunidades de crescimento, priorizando a adoção de práticas ambientais e a alocação de capital e recursos para tais práticas, enfatizando a contínua melhoria de seu desempenho ambiental.

Uma organização só poderá adotar o programa P + L quando estiver convencida de seus benefícios e das mudanças positivas que podem afetar o sistema de produção do serviço.

Referências:
http://www.geocities.ws/carol_fer_ram/artigos/simpep2007.pdf
http://www.openthesis.org/documents/da-metodologia-de-Checkland-em-324446.html
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-530X2006000300005
http://www.fiesp.com.br/ambiente/perguntas/producao-limpa.aspx

Figura 1: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiU-_JXwV5GkrnGGwJwJWEuYbXznZhZACsvVgAIGoz8B5Gn55WPORnqoxGRboJqxTv3upbxieyDia59wdoEZ9SODLklELUGoI-u85Hff0ptzFJ3ofChxRsb8Yl3ChCoSNifEO-2jc7ngAa_/s1600/untitled.bmp
Figura 2: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgPeTIli_5ZEfXHDop7E3NevIPUsq6cOphFHtdySAtcfvG0NjXlNLkM7zddo6m-zZVDj5YoaNDu-fvbJPCYDa0qtH-TY9xq_HP2sye1biImNWf0U6igBNs-noZOauILnKHh3j_WEd9-W4bm/s1600/limpa.jpg